sábado, 12 de novembro de 2011

Por onde anda a felicidade?

"... Sim, doutor, eu sofro demais, choro demais, sinto demais, sou intensa demais, diferente demais. Mas, independentemente de quanto sofro com as coisas, ou com que coisas, esta sou eu.
Para curar qualquer problema, era preciso parar de lutar contra mim mesma. Era preciso me aceitar, me descobrir, me pesquisar, me amar e me fazer cada dia mais feliz.
Na situação em que eu vivia, era cômodo colocar a culpa nas circusntâncias. (...)Então tomei coragem e fui ver de perto. (...) E deparei comigo mesma.
(...)
Enfim, lá estava eu, com tudo o que tanto pedi e reclamei, e mesmo assim ficava triste. E fiquei impressionada ao perceber que criei outras infelicidades. Mas foi só quando parei de me questionar e me julgar que minha vida melhorou. É preciso atender às nossas vontades só pelo fato de viver com prazer. (...)
É desenvolver e exercitar a capacidade de olhar em volta e aproveitar o que tiver. (...)E, quando menos esperamos, vem aquela sensação plena, o coração fica maior, e lá vem ela, tão linda: a felicidade. E ela estava bem ali, tão perto que não vimos. Ela está bem aqui, no primeiro ponto de todos: nós mesmos."

Texto de Mallu Magalhães para a Revista Gloss


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